terça-feira, 31 de maio de 2011

Bustos recuperados integram exposição panteon maranhense



O prefeito Tadeu Palácio, acompanhado da viúva do escritor Josué Montello, dona Ivone Montello, assinaram ontem, 26, no Museu Histórico e Artístico do Maranhão, o termo de doação do busto do escritor maranhense para a Prefeitura de São Luís. Falecido em 2006, aos 88 anos, Montello passa agora a integrar a galeria de personalidades que marcaram a história literária e artística do Maranhão e que estão representadas em esculturas de bronze. Durante a solenidade também foi aberta a exposição “Panteon Maranhense”, com 18 bustos recuperados pela Fundação Municipal do Patrimônio Histórico, entre eles os de Nascimento de Moraes, Coelho Neto, Bandeira Tribuzi, José Ribamar Bogéa, Maria Firmina dos Reis e Urbano Santos.

Tadeu Palácio, ao lado as diretoras do Jornal Pequeno, Hilda Bogéa e Josilda Anchieta, observa busto de Ribamar Bogéa
As esculturas permanecerão expostas no Museu Histórico e Artístico até que a praça do Panteon, localizada em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite, passe por ampla reforma. Durante a solenidade, o prefeito Tadeu Palácio anunciou que o projeto de intervenção na Praça está pronto e que a Prefeitura está no momento captando recursos para a sua execução. “Até o final da minha gestão nós vamos ter na Praça do Panteon o espaço adequado para cultuarmos os homens e mulheres da nossa cultura”, afirmou.
O escritor Jomar Moraes e o presidente em exercício da Academia Maranhense de Letras, Lino Moreira, também participaram da solenidade. Ambos ressaltaram o pronto atendimento da Prefeitura de São Luís ao pedido da academia para a recuperação e preservação dos bustos que sofriam depredações de vândalos. “Nós estamos presenciando o resgate da memória de símbolos da cultura maranhense”, disse Moraes, que também lembrou a realização da I Feira do Livro de São Luís, como outra ação da Prefeitura para manter viva a vocação cultural da cidade. Além da presença marcante da população, cerca de 30 mil livros foram vendidos até o nono dia de Feira.
Na exposição fica marcada a ausência do busto de Humberto de Campos, que foi esculpido em 1945 pelo artista plástico C. Lima. O busto foi roubado da praça Gonçalves Dias em 2005, dias antes da retirada dos bustos pela Fundação Municipal do Patrimônio Histórico.
Durante a solenidade, o presidente da Fundação Municipal do Patrimônio Histórico, José Antônio Viana Lopes, e o secretário de Estado da Cultura, Joãozinho Ribeiro, assinaram o contrato de comodato para permanência da exposição no Museu Histórico e Artístico do Maranhão até que a Praça do Panteon esteja pronta para receber as esculturas de volta.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Lenda da Carruagem de Ana Jânsen

    No século 19 viveu em São Luís a Senhora Dona Ana Joaquina Jânsen Pereira, comerciante que acumulou grande fortuna e exerceu forte influência na vida social, administrativa e política da cidade.
Era voz corrente, então, que Dona Jânsen - como era comumente chamada - cometia as mais bárbaras atrocidades contra seus numerosos escravos, os quais submetia a toda sorte de suplícios e torturas em sessões que, não raro, terminavam com a morte.
            Algum ano após o falecimento de Dona Jânsen, passou a ser contada na cidade a fantástica historia, segundo a qual, nas noites escuras das sextas-feiras, boêmios e noctívagos costumam deparar com uma assombrosa e apavorante carruagem, em desenfreada correria pelas ruas de São Luís, puxada por muitas parelhas de cavalos brancos sem cabeças, guiados por uma caveira de escravo, também decapitada, conduzindo o fantasma da falecida senhora, penando, sem perdão, pelos pecados e atrocidades, em vida, cometidos.
            Quem tiver a infelicidade e a desventura de encontrar a diligência de Dona Jânsen e deixar de fazer uma oração pela salvação da alma da maligna senhora, ao deitar-se para dormir, receberá das mãos de seu fantasma uma vela de cera. Esta, porém, quando o dia amanhecer, estará transformada em descarnado osso humano.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Fotos do Reviver

essas fotos foram tiradas pela equipe de Museus, Teatros e Galerias no Reviver




ainda terá mais fotos elas mostram um pouco da nossa cultura

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Lenda da Serpente de São Luis

Diz a lenda que uma serpente adormecida cresce pouco a pouco ao redor da ilha de São Luís, e no dia em que sua cauda encontrar a cabeça, o monstro destruirá a cidade, fazendo com que ela seja tragada para sempre pelo oceano. Afirma-se, também, que um dos locais em que é possível confirmar tal história é a Fonte do Ribeirão, onde está a cabeça do animal, e quem olhar através das grades da entrada, poderá reparar nos medonhos olhos da cobra luzindo na escuridão. Segundo a crença, a gigantesca serpente encantada habitaria as galerias subterrâneas que percorrem o Centro Histórico de São Luis, e do seu corpo descomunal a barriga encontra-se à altura da igreja do Carmo, e a cauda à da igreja de São Pantaleão.
          A imaginação popular criou explicações diferentes para essas construções subterrâneas na capital maranhense. Uma garante que elas teriam funções estratégicas, pois serviriam para permitir a fuga em caso de ataques de invasores estrangeiros ou revoltas populares, já que muitas têm saída para o mar; outra afirma que elas eram usadas pelos padres para se locomoverem em segredo de uma igreja para outra, e de também promoverem por ali um rendoso contrabando de mercadorias e escravos. Na verdade, as bicas da Fonte do Ribeirão são alimentadas através dessas galerias: a principal possui dois metros de largura e suas paredes são guarnecidas dos dois lados por bacias incrustadas nos nichos de onde brota a água, que depois escorre por condutos laterais até sair pelas bocas das carrancas, situadas mais abaixo.
          Construída em 1796 a mando do governador D. Fernando Antonio de Noronha, (1792-1798) considerado o mais ineficiente de quantos estiveram à frente da administração maranhense durante o período colonial, a Fonte do Ribeirão, situada entre as ruas do Ribeirão, das Barrocas e dos Afogados, tinha como objetivo principal melhorar o saneamento da cidade através do fornecimento de água potável à sua população, mas o passar do tempo acabou por envolver essa obra em um manto de lendas e mistérios criados pela imaginação popular. No entanto, o mais conhecido deles - justamente o da serpente encantada - já existia bem antes dessa data.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Resultado da enquete

Qual desses locais de sua cidade você acha que estará em melhor condição no futuro (10anos)?

Monumentos públicos
  9 (31%)
 
Casarões
  9 (31%)
 
Galerias, museus, e teatros
  5 (17%)
 
Mercado central
  6 (20%)



Votos total: 29

 



terça-feira, 24 de maio de 2011

Lenda da Guaxenduba


                 Conta-se que, no principal e decisivo confronto entre portugueses e franceses, travado em 19 de novembro de 1614, diante do Forte de Santa Maria de Guaxenduba, já se tornava evidente a derrota dos lusitanos, por sua inferioridade numérica em homens, armas e munições.
 Apesar de lutarem, iam-se arrefecendo os ânimos dos soldados de Jerônimo de Albuquerque. Mas eis que surge, entre eles, uma formosa mulher em auréola resplandecente. Ao contato de suas mãos milagrosas, transforma-se a areia em pólvora e os seixos em projéteis. Revigorados moralmente e providos das munições que lhes estavam faltando, os portugueses impõem severa derrota aos invasores, a quem só restou o recurso da rendição.
Em memória deste feito, foi a Virgem aclamada padroeira da cidade de São Luís do Maranhão, sobre a invocação de Nossa Senhora da Vitória.
O Padre José de Moraes, em "História da Companhia de Jesus na Extinta Província do Maranhão e Pará" (1759), demonstra a Antigüidade desta lenda, escrevendo: "Foi fama constante (e ainda hoje se conserva por tradição) que a virgem Senhora foi vista entre os nossos batalhões, animando os soldados em todo tempo de combate".

Situação dos casarões

As chuvas que atingem São Luís, capital do Maranhão, desde o início do ano estão colocando em risco casarões tombados do centro histórico. Para a coordenadora cultural da Unesco no Brasil, Jurema Machado, a situação é “preocupante”. Vários imóveis correm risco “iminente” de desabar devido às más condições de conservação, agravadas pelas chuvas, de acordo com a Defesa Civil municipal. Em janeiro, a fachada de dois casarões históricos, localizados na rua Rio Branco, ruíram. Não houve feridos.
Nesta terça-feira (15), a janela de um edifício antigo, mas que não era tombado caiu na calçada, segundo a Defesa Civil. “A chuva está mais forte e freqüente, o que pode trazer mais infiltração ou acelerar o processo de degradação física”, diz Kátia Bogea, superintendente do Iphan-MA (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Um levantamento da Defesa Civil, do ano passado, aponta que 41 casas estavam prestes a desabar –dos 5.607 imóveis tombados da cidade. Segundo o superintendente do órgão de São Luís, Julio Cesar Correa, parte desses imóveis foram escorados com pedaços de madeira, por medida de segurança. Outros passam por reformas.
Ele diz que o principal problema são os telhados: feitos de madeira e já deteriorados pela ação do tempo, não sustentam o peso e caem. Os imóveis – de até quatro pisos, com fachadas azulejadas e pés-direitos altos – têm alto custo de preservação, bancado pelos donos. Palacetes da Rua Formosa, por exemplo, estão sendo estabilizados pelo Iphan-MA ao custo de R$ 1 milhão.
 Como podem estar os casarões daqui a dez anos?
São Luis é uma cidade maravilhosa pela sua beleza e sua historia, com a sua cultura que é rica. A cultura de São Luis é composta por vários pontos turísticos. Um exemplo é os casarões arquitetônico coloniais, que tem uma beleza incomparável. Casarões do século 17,18 e 19.
Hoje os casarões são usados como museus,teatro,lojas,hotéis,restaurantes entre outros. casarões históricos de São Luis são tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.
È um Uma boa parte dos Casarões Históricos de São Luis ficam localizado no Reviver na Praia Grande.
Belíssimos casarões históricos.
conjunto arquitetônico cultural de enorme valor cultural e histórico pro estado

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Fotos do Mercado Central(20/05)

Frente do Mercado Central
Fotos de algumas lojas



Foto de uma loja de Verduras e Legumes




Vendedora e seus produtos logo atrás

Foto da entrevista com um comerciante

Como vocês podem ver nesta foto percebemos a ma administração do governo deixando esse buraco atrapalhar a transição dos carros 




Essas foram algumas fotos tiradas pelos alunos da equipe de mercado central comente o que achou das fotos 

sábado, 21 de maio de 2011

Lenda da Manguda


 Em fins do século anterior formou-se mais um personagem lendário que passou a povoar as noites de São Luís, enchendo de sobressaltos e pavores não somente as crianças, mas igualmente grande parte da população adulta da pacata e ainda mal iluminada cidade provinciana. É que a crendice popular, sempre receptiva a fatos de ordem sobrenatural, logo deu dimensões de mistério a uma curiosa farsa engendrada por comerciantes envolvidos no contrabando de mercadorias que ingressavam na praça local sem o pagamento dos devidos tributos. Alta noite, nas imediações do porto do Jenipapeiro, próximo à Quinta Vitória onde residia o poeta Sousândrade, aparecia, em demanda de algum ponto da cidade um fantasma trajando chambre alvo de mangas muito largas e compridas, de cuja cabeça nascia uma nuvem de fumaça. Tal artifício servia para dar a impressão de maior altura à aparição dotando-a de significativos elementos fantasmagóricos.
Está lenda é uma de varias que iremos colocar aqui no blog