quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mercado central

                                      
Antes não se pensava em supermercados, porém a cidade borbulhava de vendedores típicos ambulantes, os chamados pregoeiros, que vendiam (ou compravam) de tudo de porta em porta e que hoje são chamados de leiloeiros. Foi nesse contexto que surgiu o Mercado central.
O Mercado Central de São Luís foi construído em 1864. Setenta e cinco anos depois, em 1939, dentro de um programa sanitarista, o prédio foi demolido e reconstruído pelo governador Paulo Ramos. Durante muito tempo passou a se chamar Mercado Novo, devido a essa reconstrução. A última reforma pela qual passou o popular Mercado Central foi em 1992 e agoniza em meio ao talento e à disposição dos feirantes que viram o mercado crescer.
Ele já foi chamado de Largo do Açougue Velho, na década de 1940, quando ali existia um curtume que tinha relação com o curral municipal.

      Ocupando um quadrilátero retangular entre a rua de São João e o fim da avenida Magalhães de Almeida, o Mercado Central reúne cerca de 450 estabelecimentos e mantém direta e indiretamente mil trabalhadores em média, além de todas as pessoas envolvidas na logística do processo desde o transporte de mercadorias vindas de locais distantes até arrumadores e pessoal da limpeza. O mercado gera renda para quase 2.500 pessoas, incluindo flanelinhas e carregadores de sacolas e é administrado por apenas um gerente.
Quem frequenta o local já se acostumou com a mistura de sabores, cheiros, cores e artes. Nele se encontra o que de mais peculiar e queludovicense tem em suas raízes: frutas e bebidas regionais, doces caseiros, ervas, plantas medicinais, caças, grãos, além de carnes, aves, peixes, mariscos, legumes, hortaliças, artesanato em palha, couro e madeira, gaiolas, vassouras, funis e diversas quinquilharias. Os boxes da área externa concentram as maiores exposições de artigos de artesanato. Os boxes internos são, em sua maioria, ocupados pelos vendedores de gêneros alimentícios não perecíveis e dos diversos tipos de carne. As leguminosas são expostas em bancas, nos corredores e nas proximidades da área central do quadrilátero, que é ocupada pela administração. Trata-se de um prédio de arquitetura muito simples: um galpão subdividido em boxes e corredores, colorido apenas pelas cores e diversidade dos produtos ali expostos.
Apesar de se denominarem ‘amantes do Mercado Central’, muitos feirantes reclamam da falta de reformas no prédio e da má distribuição de taxas de energia elétrica. E a secretaria municipal de agricultura, pesca e abastecimento afirma quea revitalização do mercado contempla serviços de reforma e ampliação, além de obras de drenagem em todo o entorno, que serão realizadas para acabar com os alagamentos que comumente ocorrem naquela área durante o período chuvoso. 

     Em meio às qualidades e defeitos que o Mercado Central traz em sua história, existem aqueles que mais do que apenas meros trabalhadores, humanizam o local e fazem dele um celeiro de histórias de sucesso.
O Mercado Central ainda é lugar de imensa diversidade de produtos regionais, como frutas, bebidas, doces caseiros, ervas, plantas medicinais, caças, grãos; além de carnes, aves, peixes, mariscos, legumes, hortaliças; artesanato em palha, couro, madeira e cerâmica oriundos de várias regiões do estado.

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